sexta-feira, 31 de julho de 2009

Conheça algumas Brincadeiras do Folclore.








Brincadeiras folclóricas?
Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças. A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore
.

Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore

- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.


- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).


- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.


- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.


- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.


- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.

Conheça algumas cantigas de roda e cirandas

As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.

Alguns exemplos de cantigas de roda:
Capelinha de melão
Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa, É de manjericão São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai, Acordai, João!
Caranguejo
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Na vazante da maré. Palma, palma, palma, Pé, pé, pé Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô mas o gato, tô tônão morreu, reu, reu dona Chica, cá cáadmirou-se, se sedo berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar O anel que tu me deste era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora A ciranda tem tres filhas Todas tres por batizar A mais velha delas todas Ciranda se vai chamar.
Escravos de Jó
Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

Danças Folclóricas














Maracatu

Quanto à motivação as danças podem ser: Religiosas: Santa Cruz, São Gonçalo, Cururu. Funerárias: Axexê. Mímicas: quando os dançadores imitam alguma coisa. Lúdicas: como as danças de roda das crianças. Profanas: Fandango, Quadrilha, Jongo, Batuque, Coco. Guerreiras: como Congada, Mouros e Cristãos. Dramáticas: Cheganças, Maracatu, sendo algumas também de cortejo.
Quanto à movimentação, elas podem ser: tranqüilas, agitadas e frenéticas, sendo do último tipo as danças mágico-religiosas dos ritos primitivos, com os do candomblé.
As danças folclóricas geralmente são acompanhadas por instrumentos ou conjuntos instrumentais e por palmeados e sapateados, sendo que em algumas delas enquanto se canta não se dança e noutras os tocadores não dançam.
Nada melhor do que uma dança folclórica para traduzir, num esboço, a fisionomia típica de certa época ou de certa sociedade. É, pois necessário que as danças brasileiras sejam mais estudadas e protegidas a fim de defender do esquecimento nossas tradições populares.
Samba de Roda



Desde a mais alta antiguidade, a dança esteve sempre presente. Entre os povos não letrados existe uma série de danças, como as de caça, de máscaras, guerreiras, nupciais, de iniciação, fúnebres, medicinais, de colheitas, religiosas, lúdicas, etc.
As danças folclóricas existem em quase todos os países do mundo. Muitas delas são ligadas a manifestações de culto. Outras evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente rememorados como exemplos de coesão social. Outras servem de atos propiciatórios, ou a tarefas de trabalho coletivo, ensinando a alegria da cooperação. De qualquer maneira, apresentam incomparável valor folclórico, visto que conjugam os mais diversos aspectos da vida cotidiana, associando a música ao gesto, à cor, ao ritmo, ao sentido lúdico e utilitário, à graça dos ademanes e aos atributos da resistência física em manifestações de saúde, alegria e vigor.
A dança, pode-se dizer, é um fato folclórico completo, pois possui todas as suas principais características. É a manifestação espontânea de uma coletividade, sendo portanto coletiva e aceita pela sociedade onde subsiste. Tem como cenário normal as ruas, largos, praças públicas e possui estruturação própria através da reunião de seus participantes e ensaios periódicos. As danças brasileiras, não só pela quantidade e variação, como pela sua freqüência, são as expressões mais fiéis de nosso espírito musical.

Saiba mais sobre as lendas Folclóricas Brasileiras

Lenda do Curupira
Origem da lenda do Curupira, características principais, defensor das florestas e animais, o que diz os mitos e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil.
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.

Lenda do boi Tatá
É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram. Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios. Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios. A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.

Lenda do Lobisomem
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato crêem na existência do monstro.A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um Lobisomem.Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem, é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas criança mais rápido possível.

Lenda do Bicho Papão
O bicho-papão é uma figura ficticia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto.Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”.A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.
Lenda da Mulher da meia noite


A Lenda da Mulher da Meia Noite, também conhecida como Dama de Vermelho, Dama de Branco,etc. Enfim trata-se de uma lenda urbana que nada mais é do que um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa, de onde se remonta a origem dessa lenda. Trata-se de uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas que pode ser também vista trajada de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros entretanto afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo e que pela forma brusca e violenta de desencarne não se dá idéia de que morreu ou não aceitou o fato. Um fato curioso em relação aos relatos ligados à essa figura é o de ela não aparecer à meia-noite, e sim, desaparecer nesse horário. Linda como é, parece uma jovem normal. Alguns relatos dão conta de que ela gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar, senta-se com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza (e sorte), todos topam na hora. Eles seguem o caminho a pé, conversa vai, conversa vem e conversando logo chegam ao destino dela. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao infeliz do acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, anexo a uma igreja e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite, cabe ao sujeito retornar para sua casa, caso não tenha tido um enfarte na hora, e ter uma estória macabra e interessante pra contar, ou bancar o garanhão de mentira e dizer que fez e aconteceu com a mulher (bonito se ela vier pra desmentir) . Outras vezes, ela surge, de noite, nas estradas, ocasionalmente desertas ou em madrugadas de chuva e neblina, (nota-se o porquê dessa lenda remontar suas origens na Europa) pedindo carona ou fazendo sinal para um táxi. Então, entra no carro e pede ao incauto motorista que a acompanhe até sua residência. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro,- e ainda completa- não quer entrar comigo...?". Arrepiado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos,sem nem mesmo abrir a porta do carro, à meia-noite em ponto, justamente ao soar do sino da igreja.

domingo, 26 de julho de 2009

Saiba mais sobre as lendas Folclóricas Brasileiras


Lenda Saci Pererê
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo e ganhou da mitologia européia, um gorrinho vermelho. A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa. Diz também a lenda, que os Sacis nascem em brotos de bambus, nestes eles vivem sete anos e após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

LENDA DA IARA




Contam que há muito tempo atrás, em uma tribo, vivia um jovem índio muito forte e bonito chamado Jaguarari. Adorava remar e pescar e estava sempre contente. Toda a tribo gostava muito dele. Certo dia, Jaguarari saiu bem cedo para pescar. O dia estava maravilhoso, com muitos pássaros cantando e por isso resolveu passar o dia na floresta . Encontrou um lago muito bonito que ainda não conhecia , e resolveu nadar. Quando estava começando a escurecer, achou melhor retornar para a aldeia. Já ia se afastando do lago, quando ouviu um canto maravilhoso. Então, resolveu voltar para ver quem estava cantando aquela doce melodia... Iara é uma dos mitos mais conhecidos e também dos mais confundidos da região amazônica, o que naturalmente inclui o Pará. Geralmente as pessoas acham que a Iara é uma mulher loura, de olhos azuis e a parte inferior do corpo em forma de peixe. Esta descrição na verdade é da sereia européia e não da Iara amazônica. A Iara, além de ser confundida com a sereia européia, o é também com a Iemanjá africana e na verdade nada tem a ver nem com uma nem com outra. Na verdade, a Iara é uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. De beleza ímpar, os que a vêem nua a banhar-se nos rios não conseguem dominar seus desejos e atiram-se nas águas e nem sempre voltam ao mundo dos vivos. Os que o fazem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados, e é preciso muita reza e pajelança - e de um pajé com muita força - para tirá-lo do estado de torpor. Alguns a descrevem como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz para atrair o olhar e assim ser facilmente hipnotizado. Dizem os índios , que é tão linda que ninguém resiste ao seu encanto e costuma arrastar as pessoas com seu canto mágico para o fundo das águas. Os índios tem tanto medo da Iara, que ao entardecer evitam ficar perto dos lagos e rios.

LENDA DA MULA SEM CABEÇA



Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta. Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro. Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado. Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.


sábado, 25 de julho de 2009

Dica de atividade para o Folclore

Contando Lendas
Apague as luzes e peça que as crianças se acomodem confortavelmente na carteira. Coloque uma música instrumental bem baixinha para que haja uma maior concentração. Conte sobre a lenda da Cuca e peça para que eles imaginem cada detalhe contado por você, apenas imaginem (se possível de olhos fechados) e não falem nada. Dê bastante ênfase a todos os detalhes.
Depois da história contada acenda as luzes e cole na lousa um papel pardo grande e peça que cada criança desenhe uma parte do que imaginou. Um desenha os olhos, outro a boca, outro os dentes e assim por diante até que todos tenham participado e a personagem fique completa.
Ao final será criada a Cuca daquela classe em especial, podendo-se dar um nome a ela e enfeitá-la de acordo com o gosto da classe e do material disponível. Coloque a Cuca exposta no mural no dia 22 de agosto - dia do folclore.
Pode-se usar a mesma dinâmica só mudar a lenda, criando assim vários painéis.
A aula vai ser bem divertida!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ALUNOS QUE PARTICIPARÃO DOS CEEMS 2009

*ALLAN DA SILVA COSTA 5ª D
*ANDERSON DA SILVA COSTA 4º U
*EDILSON DO NASCIMENTO FELIPE JÚNIOR 5ª C
* EOGÊNIO SANTINO DA SILVA 5ª E
*FABRICIO SILVA FELIPE 5ªB
*FRANCILUCAS NASCIMENTO DA SILVA 5ª E
*JACKSON SILVA BARBOSA 5ª D
*JOSÉ CARLOS BEZERRA DA SILVA 5ª C
*MARCOS WENDEL DE BRITO BEVENUTO 5ª C
*MICHAEL DOUGLAS DE SOUZA MENEZES 5ª E
*VINÍCIOS SILVA GUEDES 5ªD
*WALLISON BEZERRA ABATH 5ª E
*WESLEY FERREIRA DA SILVA 5ª C
*WILLIANS BEZERRA ABATH 5ª E
OBS: Em 38 anos esse vai. É o 1º ano que a nossa escola vai participar dessa competição. E vamos com força total para trazer uma medalha e representar bem nossa escola.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FELIZ DIA DO AMIGO!!!!



O amigo é...
Aquele que nos dá coragem, mas quer a coragem também.
Aquele que nos abre a porta, mas pode fechá-la também.
Aquele nos dá um empurrão, mas quer ser empurrado também.
Aquele que vibra com o nosso sucesso, e nós com o dele também.
Aquele que resiste sua inveja, mas é resistente à nossa também
Aquele que nos dá carinho, mas quer ser acarinhado também.
Aquele que cobra pouco, mas é cobrado pouco também.
Aquele que nos consola, mas quer ser consolado também.
Aquele que nos acompanha, mas quer companhia também.
Aquele que nos dá seu calor, mas quer ser aquecido também.
Aquele que nos dá amor, mas quer ser amado também.
Aquele que nos dá sua amizade, e quer um amigo também...
UM FORTE ABRAÇO AMIGOS!!!
MARINEIDE

sábado, 18 de julho de 2009

Programa 'O caráter conta" leva gestores à Joinville/SC


PROGRAMA: "O CARÁTER CONTA"
O Programa "O CARÁTER CONTA" é uma parceria entre a ONG "Os Companheiros das Américas", Virginia State University (4-H), IEPES e a GERED de Joinville, SC. O principal objetivo é a construção de uma cultura de paz nas unidades escolares da por meio da sistematização de valores nas atividades pedagógicas das escolas envolvidas.
No final de junho, os gestores das Escolas Municipais : Nossa Senhora dos Navegantes(Maria José de Medeiros) Francisca de Oliveira(José Carlos) e Vera Lúcia(Maria José de Brito) viajaram à Joinville para conhecer de perto as atividades desenvolvidas pelas escolas locais com o programa "o caráter conta".


Os gestores visitaram várias escolas que já desenvolvem esse trabalho durante algum tempo e puderam comprovar de perto o bom resultado desse projeto!

Hora do intervalo. Alunos brincam em grupo respeitando as regras estabelecidas.



O Caráter conta trabalha com enfoque em seis pilares: ZELO, SINCERIDADE, RESPONSABILIDADE, CIDADANIA, RESPEITO E SENSO DE JUSTIÇA.









quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dança do Pau de fitas alegra CMEI no jardim das flores.

































APRESENTAÇÃO DO GRUPO DE DANÇA DA ESCOLA
NA FESTA JUNINA DO CMEI-Elizabete Teotônio
FOI UM SUCESSO! TODOS DO CMEI ELIGIARAM
A BELÍSSIMA APRESENTAÇÃO DAS MENINAS NA DANÇA DO PAU DE FITAS .
MAIS UMA VEZ A NOSSA ESCOLA MOSTROU DO QUE É CAPAZ!!!
PARABÉNS A TODOS DO CMEI-Elizabete Teotônio PELA BELÍSSIMA FESTA!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Palestra sobre a importância da" atenção para apredizagem.



































Palestra sobre a importância da "atenção para aprendizagem"
Com o Doutor Ribamar, psicólogo do PSF da Redinha e a Drª. Rosário.
Participação da coordenadora da escola, Ivone e da diretora Mª josé de Medeiros.
A palestra foi realizada para a turna do 2º ano natutino do professor Evaniel!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Luis coordenador do IBS visita nossa escola.


De passagem por Natal por ocasião do encerramento do Rally dos Sertões, Luis Salvatore presidente do Instituto Brasil Solidário, aproveitou para nos fazer uma visita e ver de perto o andamento das ações iniciadas no ano passado.
Ainda tivemos tempo para um lanche!!


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