quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Direção do Sinte divulga programação da greve no município de Natal


Direção do Sinte divulga programação da greve no município de Natal

A greve da rede municipal continua. Veja abaixo a programação do movimento e participe da luta.
28/02 - Ato da Feira das Rocas. Concentração às 8h30 ao lado do Hospital dos Pescadores. Serão realizados palestra e debate sobre o Plano Nacional de Educação a partir das 15h com a relatora do Projeto, a deputada Fátima Bezerra. A discussão acontecerá no auditório do Sinte;
02/03 - Ato na feira do Carrasco, nas Quintas. Concentração às 8h no início da feira, ao lado da rodovia;
03/03 - Assembleia da categoria na Assem às 8h30;
10/03 - Assembleia na Assem às 14h30.

SINTE-RN veicula nota desmentindo comercial da Prefeitura


SINTE-RN veicula nota desmentindo comercial da Prefeitura

O Sinte-RN vai veicular nota nas TVs em resposta à nota veiculada pela prefeitura acerca da greve na educação. No anúncio, o Sindicato coloca sob suspeita as informações da nota do Executivo Municipal e desafia a Prefeita a responder quatro perguntas: onde está oficializada a proposta feita à educação; onde estão os 36 CMEIs que teriam sido construídos pela prefeitura; por que os compromissos assumidos perante a Justiça não foram cumpridos integralmente e por que a prefeita não honra a lei de reajuste salarial, sancionada por ela mesma.
Para a coordenadora do Sinte-RN professora Fátima Cardoso, a nota da prefeitura é completamente falaciosa, por isso a Prefeita não tem como responder sem falta mais uma vez com a verdade. “O que foi divulgado não se sustenta. Nós temos apenas uma simulação de proposta sem nenhum valor oficial; os CMEIs estão sendo fechados e não construídos. A prefeitura não honrou o que ficou acordado junto a Justiça, em 2010 e, pra completar, não cumpriu a Lei que determina o reajuste salarial de 15,29% para este ano”, ressalta Fátima.

Veja abaixo o Plano de Mídia:


Dia 23
TV TROPICAL

Jornal da Tropical – 13:20

Dia 24
TV TROPICAL

Fala Brasil – 08:45
Dia 25
INTER TV

Bom Dia Brasil – 07:15

Globo Repórter – 22:05
TV TROPICAL

Tropical Notícias – 19:55

Hoje em dia – 09:40

Dia 26
INTER TV

Novela das 18h
TV TROPICAL

Jornal da Tropical – 13:20

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alfabetização: 6 práticas essenciais

 

Conheça as ações para fazer toda a turma avançar, as características das atividades desafiadoras em cada um dos seis tópicos e os equívocos comuns.


1.Identificar o que cada criança da turma já sabe
2. Realizar atividades com foco no sistema de escrita
3. Realizar atividades com foco nas práticas de linguagem
4. Utilizar projetos didáticos para alfabetizar
5. Trabalhar com sequências didáticas
6. Incluir atividades permanentes na rotina
 
1 Identificar o que cada criança da turma já sabe
O que é
Avaliar o nível de alfabetização e as intervenções mais adequadas para cada aluno. Antes mesmo de entrar na escola, as crianças já estão cercadas por textos, mas o contato com eles depende dos hábitos de cada família. Assim, uma turma de 1º ano vai apresentar uma variedade enorme de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro (representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro (usando uma das letras da sílaba para representá-la), silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos). 
 Ações
A atividade de diagnóstico mais comum é o ditado de uma lista de palavras dentro de um mesmo campo semântico (por exemplo, uma lista de frutas) com quantidade diferente de sílabas. Com base nela, é possível elaborar um mapa dos saberes da turma e planejar ações . Também vale usar os resultados das sondagens periódicas para informar os pais sobre os avanços de seus filhos.



2 Realizar atividades com foco no sistema de escrita
O que é
Criar momentos para que os alunos sejam convidados a pensar sobre as relações grafofônicas e as peculiaridades da língua escrita. A intenção é fazer com que eles investiguem quais letras, quantas e onde usá-las para escrever. Alguns exemplos de perguntas para a turma: a palavra que você procura começa com que letra? Termina com qual? Quantas letras você acha que ela tem? É por meio de reflexões desse tipo que as crianças entendem a ligação entre os sons e as possíveis grafias. Algo muito distinto do que se fazia até pouco tempo atrás, quando vigorava a ideia de memorização. Os alunos primeiro repetiam inúmeras vezes as sílabas já formadas (ba, be, bi, bo, bu) e depois tentavam formar palavras e frases utilizando as sílabas que já haviam aprendido ("O burro corria para o correio", "Ivo viu a uva" e outras sem sentido algum). Só depois de guardar todas as possibilidades, a criança começava a escrever pequenos textos. O pior era que, em muitos casos, o momento da produção nunca chegava.    
Ações
Desafiar os alunos a ler e a escrever, por conta própria, textos de complexidade adequada ao seu estágio de alfabetização (leia o depoimento abaixo). No esforço de entender como funciona o sistema alfabético, as crianças vão inicialmente tentar ler com base no que conhecem sobre a escrita e onde ela aparece (cartazes, livros, jornais etc.), utilizando o contexto para identificar palavras ou partes delas. As questões que o professor faz para que a criança justifique o que está escrito e os conflitos cognitivos decorrentes dessas indagações e da interação com os colegas levam à revisão de suas hipóteses.
 
 3 Realizar atividades com foco nas práticas de linguagem
O que é
Ajudar as crianças a entender como os textos se organizam e os aspectos específicos da linguagem escrita. Mais que enumerar as características dos diferentes gêneros, o importante é levar a turma a perceber as características sociocomunicativas de cada um deles, mostrando que aspectos como o estilo e o formato do material dependem da intenção do texto (por que se escreve) e de seu destinatário (para quem se escreve). "Isso se faz com a produção e a reflexão sobre bons exemplos", diz Neurilene Martins, coordenadora do Instituto Chapada, em Salvador.   Ações
As atividades mais consagradas são a leitura em voz alta e a produção de texto com o professor como escriba. Nas situações de leitura, o docente atua como um modelo de leitor: ele questiona as intenções do autor ao escolher expressões e palavras, retoma passagens importantes e ajuda na construção do sentido. Já nas ações de produção de texto oral com destino escrito , ao propor que os estudantes ditem um texto, ele discute a estrutura daquele gênero, escreve e revisa coletivamente, sugerindo alterações para tornar a composição mais interessante.
4 Utilizar projetos didáticos para alfabetizar
 
Contemplar, na rotina da classe, um processo planejado com a participação dos alunos que resulte em um produto final escrito (uma carta, um livro, um seminário etc.). Esse tipo de organização do trabalho preserva a intenção comunicativa dos textos (informar, entreter etc.), respeitando o destinatário real da produção. Com isso, fornece um sentido maior para as atividades a ser realizadas pelos alunos, já que eles sabem que o resultado final será lido por outras pessoas, além da professora. Nos projetos didáticos, as crianças enfrentam situações e desafios reais de produção. "Com isso, aprendem usos e funções da escrita enquanto aprendem a escrever", explica Cristiane Pelisssari. Uma das principais vantagens do trabalho com projetos didáticos é a possibilidade de articulação entre momentos de reflexão sobre o sistema alfabético e sobre as práticas de linguagem. Outro ponto positivo é a criação de um contexto para a leitura e a escrita: por estarem debruçados sobre determinado assunto, os alunos conseguem ativar um repertório de conhecimentos sobre o tema que estão pesquisando para antecipar o que ler e saber o que escrever.
 Ações
Geralmente, os projetos estão relacionados à pesquisa de temas de interesse da criançada. Os alunos são convidados a buscar informações, relacionar conhecimentos, realizar registros, produzir textos e revisá-los. Uma das vantagens dos projetos é que eles proporcionam uma organização flexível do tempo: de acordo com o objetivo que se pretende atingir, um projeto pode ocupar somente alguns dias ou se desenvolver ao longo de vários meses.
 
5 Trabalhar com sequências didáticas
O que é
Lançar mão de série de atividades focadas num conteúdo específico, em que uma etapa está ligada à outra. Na alfabetização, as sequências podem ser usadas para focar aspectos tanto da leitura como do sistema de escrita.

Ações
Na leitura, uma opção é ler com as crianças diferentes exemplares de um mesmo gênero, variadas obras de um mesmo autor, textos sobre um mesmo tema ou versões de uma mesma história . A sequência deve estar ligada aos propósitos leitores que se quer aprofundar. Se a ideia é ler para saber mais, a sequência deve contemplar as diversas etapas de pesquisa, da localização ao registro de informações. Se o objetivo é a leitura para entreter, a turma pode avaliar os recursos linguísticos utilizados para provocar suspense, comicidade etc. e criar um arquivo de expressões úteis para as próprias produções. Uma sequência semelhante pode ser preparada para apresentar desafios relacionados ao sistema de escrita. Numa lista de livros de bruxa, por exemplo, a garotada pode ser convidada a criar um título que tenha palavras específicas (como "a bruxinha malvada").

6 Incluir atividades permanentes na rotina
O que é
Prever atividades diárias para colocar os alunos em contato constante com determinados conteúdos importantes para conseguir ler e escrever de forma convencional. "No caso da escrita, o domínio do sistema alfabético requer sucessivas aproximações e tentativas de escrever adequadamente", afirma Neurilene Martins. Outro foco é a aprendizagem de procedimentos e comportamentos leitores e escritores: por onde e como começo a ler? Como tomar pequenas notas na hora de pesquisa? Como expressar preferências literárias e trocar informações sobre os livros?

Ações
Em termos de escrita, destaque para listas, textos de memória (como parlendas e poemas) e atividades com o nome próprio e os dos colegas de classe e com a troca de recomendações literárias. Quando se trata de ler, a possibilidade mais consagrada é a leitura diária feita pelo professor em voz alta de textos variados .
fonte:http://revistaescola.abril.com.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Deixar os murais vazios ou desatualizados.Assim não dá!


O mural é um recurso importante para tornar as aprendizagens dos estudantes visíveis a professores, funcionários e familiares. É um bom espaço também para divulgar campanhas, expor um jornal semanal ou quinzenal produzido pela garotada, sugerir dicas de leitura e de filmes ou convidar para apresentações.


A agenda de eventos e as notícias têm que ser atualizadas periodicamente. Conteúdo permanente, como o calendário do ano, mapas e a lista de aniversários, também têm lugar garantido. Deve-se expor o conteúdo com clareza e distribuição agradável, evitando um visual poluído, e cuidar para que imagens e letras possam ser lidas a certa distância. Nos corredores, acessíveis a toda a comunidade escolar, devem estar contemplados assuntos de interesse comum. Informações relativas aos estudos desenvolvidos durante as aulas, como cartazes, notícias, produções escritas e desenhos dos alunos, podem ir para a parede da sala.
fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Prefeitura tem 48 horas para evitar greve!

Ano letivo começa e Prefeitura tem 48 horas para evitar greve

Aulas das escolas municipais começaram hoje, mas podem ser interrompidas na sexta-feira, de acordo com o Sinte.

Professores do Município estão reunidos, nesta quarta-feira (9), em assembléia na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Educação (Sinte), para decidir sobre a greve dos profissionais de educação. A categoria garantiu o início das aulas, mas deu um prazo de 48 horas para a Prefeitura se manifestar.

Segundo Maria Arimatéia, diretora de cultura do Sinte, os profissionais vão esperar essas 48 horas, como prevê a Lei de Greve. Caso não haja um acordo entre as partes, ela garantiu que sexta-feira (11) eles se reunirão novamente, dessa vez para a paralisação das atividades.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Início das aulas: adaptação ao ambiente escolar!

 Enfim,o início das aulas!
Um momento que mistura alegria, tristeza, ansiedade, novidade e choro! Justamente por se tratar de algo novo para a criança requer um período de adaptação, especialmente para as que estão indo para escola pela primeira vez. A fase de adaptação pode durar alguns minutinhos, horas, dias e até meses.
                                        .. depende da criança e também dos pais!
A compreensão dos pais e das professoras com as crianças é a chave para que tudo ocorra bem. As professoras, com carinho, cativam as crianças e apresentam a elas o novo ambiente, os pais precisam apoiar as professoras e transmitir a segurança de que a escola é um ambiente prazeroso, incentivando a criança a ficar nele, permitindo assim que ela interaja com as professoras e com a turma durante o período escolar.
Talvez em alguns casos seja necessário buscar a criança mais cedo, para algumas, é muito importante encontrar os pais na saída nos primeiros dias e não outros parentes. O medo de que os pais não voltem é o maior problema na adaptação das crianças, por isso prepare-se para estar antes do horário de saída na escola, nunca se atrase nesse período, pois essa lembrança certamente prejudicará a adaptação da criança.
Michelle Maneira é pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia e especialização em tecnologias educacionais, professora de educação infantil da rede pública
Fonte:vilamulher.terra.com.br
                                                         
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