sexta-feira, 16 de abril de 2010

A TIGELA DE MADEIRA

Cláudio Seto


Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de
quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos
vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão
falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse
o filho.
- Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente
comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da
cozinha.
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia
as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes
ele tinha lágrimas em seus olhos.

Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações

ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno
estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:

- O que você está fazendo? O menino respondeu docemente:
- Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem,
quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles
ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava
ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente
conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as
refeições com a família.

E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais
quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PARA REFLETIR

SE A ESCOLA FOSSE UMA ORQUESTRA


Se a escola fosse uma orquestra, seria possível ouvir-se a sinfonia da compreensão humana?
Como haver sinfonia se cada músico está com seu instrumento em um tom? Onde está o autor da sinfonia? Ou será que a orquestra é que não quer tocá-la?
A orquestra está desafinada.
E o maestro? Deve ser responsabilizado pelo insucesso?
E os ouvintes, por que não gritam?
Estão mudos?
Não; não sabem gritar.
Gritam , às vezes, buscando em outro músico o fracasso advindo do tom desafinado que emitem.
E você? Também é músico nesta orquestra?
A escola nunca será orquestra, se cada músico não se afinar. Os músicos devem interpretar a partitura da compreensão humana, para atender a cada ouvinte na sua individualidade.
Não basta simplesmente tocar.
A harmonia entre os músicos e os ouvintes é a compreensão, o respeito, a doação, o "assumir", é a responsabilidade, o envolvimento com o trabalho.
Reaja diante da música. Se um tom soa-lhe desafinado, pare!
O ponto de espera é calmo e longo; com sua ajuda virá outra música. Com certeza será o início de uma verdadeira orquestra onde todos possam entoar a música da Paz, da Harmonia, da Colaboração, do Respeito Mútuo.

Fonte: http://letrinhasecompanhia.blogspot.com

sexta-feira, 9 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

COMEMORANDO A PÁSCOA

Os professores aproveitaram o período da Páscoa para trabalhar com seus alunos,seu verdadeiro  significado e seus os símbolos. Produziram também materias em sala de aula relacionado ao tema.
    
                       
                        Professor Edson e seus alunos recebendo a lembrancinha da Páscoa.                                                      

A professora Adriana e seus alunos do 2º ano fizeram dedoches com os símbolos da Páscoa.
                            
         Os alunos do 1º ano matutino fizeram porta-trecos.

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